domingo, 20 de maio de 2012

Querida infância

por Léo Morimoto

          Finalmente, cheguei a casa após um dia muito cansativo e doloroso. Eu estava fadigado, meio chateado; resolvi que a melhor solução seria um bom banho quente e demorado.
         Depois do banho, senti-me meio sonolento, afinal, nada é melhor que um delicioso banho quentinho num dia de frio.
         Logo me troquei. Peguei meu cobertor favorito e me deitei no grande sofá de minha casa. Fiquei pensando por alguns minutos. Logo veio-me à cabeça de que aquele dia era sexta-feira. Dormi pensando nisso.
          Depois de muito tempo, acordei. O céu já estava escuro e por curiosidade olhei as horas no meu celular. Tomei um grande susto. Estava marcando 2h da madrugada! Como eu estava sem um pingo de sono, liguei a televisão e coloquei em um canal a que assistia quando era criança. Parecia que eu tinha voltado no tempo. Vi uma porção de desenho animados que não via há anos: Looney Tunes, Mickey Mouse, Doug Fannie... Eu tinha saído da realiade. Estava preso a meu passado, lembrando da minha doce infância, de quando acordava cedo só para assistir a desenhos, de quando eu ficava triste por ter perdido um único episódio, ou como eu ficava emocionado pensando como era ser cada uma das personagens. Uma lágrima saiu do meu olho, descendo delicadamente sobre meu rosto. Eu só pensava como pude deixá-la escapar de mim, qual o motivo de eu ter que crescer, deixando para trás minha bela e doce Infância?!
          Quando os primeiros raios solares atravessaram a cortina, voltei à realidade. Olhei novamente meu celular. Marcava 6h em ponto. Desliguei a tv. Voltei a dormir.

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