domingo, 20 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Gabriel Lee)

História de bullying
Estudei em uma escola em que havia quarenta alunos por sala. Estava no 5º EF I. Era meu primeiro dia. Havia muita expectativa.
Nesta sala, havia um aluno de nome Andy. Ele realmente era popular. Tirava dez em todas as matérias. Fiquei sabendo de sua fama já nos primeiros minutos. Quis ser seu amigo.
No intervalo, fiquei a observá-lo. Ele veio para perto de mim e disse:
- Tá me encarando, moleque? Saia do meu caminho!
Disse que não sairia de onde estava, afinal, ele era o dono da escola? Todos se assustaram. Ele esbravejou:
- Ora, seu peste!
Começou a golpear-me violentamente. Comecei a sangrar. Corri ao banheiro para me lavar. Enquanto me refazia, um aluno chamado Júlio aproximou-se e falou:
- Você é o aluno que acabou de ser surrado pelo Andy, né?
Respondi que sim. Aproveitei e perguntei sobre o valentão, mas antes da resposta o sinal bateu. Acabara o recreio.
No outro dia, já havia acabado a primeira aula, e o Andy ainda não havia aparecido. Senti um enorme alívio. Chamaram-me à secretaria. Quando cheguei, vi o Andy lá dentro a conversar com a diretora. Ela estava muito brava com ele, pois havia visto a cena de agressão através das câmeras espalhadas pelo pátio. Puniu-o com duas semanas de suspensão. Ao passar por mim, ele prometeu-me alguma vingança. Não deu para ouvir.
Passadas as duas semanas, Andy voltou. Meu medo cresceu assustadoramente. Quando ele chegou perto de mim, encolhi-me; mas para minha surpresa, ele veio pedir desculpas. Eu aceitei rapidamente.
Todos ficaram admirados. E eu fiquei feliz.

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