sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Giulia Casulli)

Sofria bullying na escola
Um dia, um grupo de cinco meninas começou a fazer bullying comigo, porque eu era nerd. Elas ficavam falando que eu era estudiosa, que eu era feia, que... que...
Eu não falava nada para minha mãe, porque tinha medo de que ela falasse com a diretora e essas meninas começassem a me bater; só que foi preciso. Mamãe teve a tal conversa com a diretora e, como havia imaginado, elas vieram me bater após uma semana.
Todo dia, elas me batiam. Colocavam-me no lixo. Entupiam a privada com minha cabeça. Ao chegar a casa, corria para chorar sozinha no quarto.
Houve um dia que cheguei cheia de machucados. Tive de inventar para minha mãe que havia caído de bicicleta.
No dia seguinte, fui tentar me defender com o caderno, só que não adiantou, elas ficaram com mais raiva e começaram a jogar a minha própria comida em mim. Depois, fiquei algumas horas trancada dentro do armário.
Certa vez, elas me bateram tanto que a minha mãe não acreditou que fosse novo tombo de bicicleta. Tive de contar toda a verdade. Indignada, mamãe foi falar novamente com a direção da escola.
A diretora tomou uma atitude definitiva: expulsou as malvadas do convívio de nossa escola. Eu, enfim, estava salva e feliz para estudar em paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente!