quarta-feira, 30 de março de 2011

Novas poetisas! (Glenda)

Floresta dos bichos

Diversas cores têm as aves lá.

Gatos, raposas, peixes e coelhos

Olham uns para os outros como espelhos,

E eu vejo ao longe o belo sabiá.


A noite cai com patos a nadar,

Para apreciar caio de joelhos,

Acabo vendo seus bicos vermelhos.

Este lugar está no Ceará.


Lugar perfeito para um convescote,

Trago comida, amigos e família.

Venho desfrutar deste lugar belo.


Agora, gostaria de um filhote

Para dormir em cima da mobília,

Mas vou deixá-lo, pois por ele zelo.

Novos poetas! (Luiz)

A alma da zebra que partiste

Tão cedo mais descontente

Repousou no céu eternamente

Deixou o leão um pouco triste


Talvez simplesmente caíste

A floresta ficou resistente

Com a morte infelizmente

Com isto nada conseguiste


Todos nós somos amigos

E corremos em frente e em vão

Não somos animais de estimação


Mas é claro existem os perigos

Com medo do grande elefantão

Pois vivemos na floresta da escuridão.

Novas poetisas! (Bianca)

Chocolate

Comestível que agrada o paladar

Gosto doce, amargo, seja o que for

Todos gostam e é bom pra curar dor

Que é causada por alguém amar


O chocolate pode a muitos agradar

Existe branco e negro que nem o amor

E pode ser tão doce quanto uma flor

Ou talvez tão amargo quanto o ar


O chocolate é feito do cacau

A palavra soa tão bem aos ouvidos

Especialmente dos chocoólatras


O chocolate é feito de cacau

Que é escolhido pelos preferidos

Desde o comestível, podre e strass

Novos poetas! (Hélio)

Imaginação

As imaginações não são o que parecem.

Suas calúnias quase me enlouquecem.

Eu sei de suas técnicas, suas intrigas.

Fantasias também vêm com mentiras.


A criação não é o que vocês veem.

Pras telhas esperam sempre "amém".

Veemências que não são recompensadas,

De vez em quando, voltam com revoltas.


A cada manhã, assim que o sol nasce,

A imaginação põe o seu disfarce.

São escravos do tempo e do hábito.


Consertam e roubam a juventude,

É uma dor de cabeça gigante,

São coisas que trabalham o ano inteiro.

Novos poetas! (Brian)

(Em) Todas as manhãs nunca estou triste

Sempre acordo feliz e contente

Quando saio sempre encontro gente

Pensando em coisa que não existe


Na escola, sempre vejo alpiste

O ambiente está sempre quente

Eu acabo chamando o gerente

Que vem bravo com seu dedo em riste


Na mesa , João está estudando

E Yuri dormindo no chão da sala

Gian comendo seu chouriço


O Gabriel está sempre brincando

E o Paulo esqueceu sua mala

Dodô chega e diz "pare com isso!'

Novos poetas! (Gabriel)

Destruição imaginária


Na Amazônia, insetos têm pé,

Os madereiros querendo derrubar

Os índios não paravam de chorar

Será que algum animal tem chulé?


Sim! Aqui os animais perdem a fé

Aqui os poderosos agem sem pensar

Aniquilam os pobres para ganhar

Já desejam um João ou um Zé.


Mas veja que destino traiçoeiro

Eu lá... cansado e criando um soneto

Com meu bolso cheio de dez diamantes.


Caçando a comida do açougueiro

Da má floresta vai para o gueto

Vou embora vender desodorantes.

terça-feira, 29 de março de 2011

Novas poetisas! (Sandra)

Escola minha, escola queridinha

Sempre animada porém bagunçada

A tia cansada sempre coitada

Lá cacareja que nem uma galinha


Escola minha, escola queridinha

Sempre agitada, mas nunca calada

A sala doida e ninguém concentrado

Deixa a professora falar sozinha


Entretanto com as provas chegando

Alunos começam a enlouquecer

Pois pior nota ninguém quer ficar


Os resultados vão aparecendo

E a preocupação passam a perder

Com férias a chegar todos blindar.

Novas poetisas! (Ana)

No Barifaldi, nós encontramos

O princípio é estudar

Para na prova boas notas tirar

Na escola, nós não nos achamos


Se de alunos nós somos chamados

Nós, alunos, temos muito que pensar

Na álgebra, temos o calcular

Temos que ler os já resolvidos


A lição de casa somos castigados

Os textos são bem definidos

Às vezes, o estudar é o ruim


Também existe o simulado

Quando somos analisados

E os estudos chegam ao fim.

Animação

Os alunos do 9º ano fizeram vídeos (animações) utilizando o movie maker na aula de informática. Primeiramente foi passado um vídeo a respeito e depois entraram no site do festival minuto, (http://www.minutefestival.com/festivaldominuto/) para ver algumas animações. Utilizando o paint como ajuda na confecção dos desenhos, conseguiram fazer alguns projetos bem interessantes. Veremos alguns deles.



Animação criada por: Bryan Kim




Animação criada por: Hélio e Yuri




Animação criada por: Bruna, Amandha e Yolanda





Animação criada por: Gabriel e Daniel



segunda-feira, 28 de março de 2011

Novas poetisas! (Camila Kao)

Três dias depois da sua morte,

Foi o dia em que ocorreu a ressurreição

Dia que terminou sua missão

E encontrou seus discípulos novamente


As pessoas ainda se lembram da sua morte

Achando ovos como sua ressurreição

O Senhor fica no nosso coração

Pois o que o Senhor mostrou é confiante


Ele é o filho de nosso Senhor Deus

É o dia que voltou para seu reino

Esse dia importante é a Páscoa


Ele é o messias, também, o rei dos judeus

É o dia em que se tornou a vida eterna

Esse dia importante é a Páscoa.

Novas poetisas! (Yoon Yi)

Imaginação

Imagino umas nuvens azuladas

Que têm vários tamanhos e formas

Pudesse deitar nas suas camadas

E nelas escrever meus poemas


Imagino umas nuvens azuladas

Com estrelas que balançam as almas

E no silêncio das noites caladas

Fico vendo minhas nuvens fantasmas


Durante o brilho da lua, imagino

Uma imagem de um menino pescando

E sozinho está solitário menino


Durante o brilho da lua imagino

Um pequenino coelho pulando

Em um dos pulos caindo imagino

Novas poetisas! (Daniela)

Chocolate

Agora estou comendo chocolate

Chocolate preto, branco e dourado

Chocolate redondo até quadrado

Espere, estou indo, Chocolate!


Será que quando eu como chocolate

Com branco, preto, tudo misturado

Fica tudo assim tão, tão melado

Será por isso que meu cão tanto late?


Não quer me dar chocolate? Poeira!

Com um prazer de fazer meleca

Dá vontade de comer bombom!


Comer chocolate dá uma sujeira

Meu irmão também faz sujeira! Eca!

Pois tudo isso é muito bom!

domingo, 27 de março de 2011

Novos poetas! (Yuri)

Muitas vezes me encontro descontente.

Muitas vezes acordo sonolento,

Infeliz mergulhado em desalento,

E algo se abriga no fim da minha mente.


Um almejar explícito vai à frente,

Então, me deito e durmo sem lamento,

Daí mergulho em um mar de pensamento,

E continuo a afundar tranquilamente.


Então, sou despejado em um céu.

E lá do alto começo a perceber,

A extensão da minha imaginação.


Lá, mando eu, seja em terra, seja em céu,

Lá, tudo vem a mim, , basta querer,

Batendo fortemente o coração.

Novas poetisas! (Bruna)

Rato

Quando tinha sete anos, eu queria,

Que queria um cavalo meio rato.

Imaginava-me à noite no mato.

Ficava no estábulo e me via,


E mexia, em tudo até ver tia Maria,

Que brigava com o rato, de fato,

Sempre ficava com ele no prato.

Olhava pro rato e só ria e comia.


Já queria até um trato malcriado,

Mas comia alguns dos macacos e sapos.

Em seu lago, só via pato macho.


Mas, enfim, esse rato é bem mimado.

Mas só de pensar que comeu o papo,

Não quero mais olhar para um sapo, eu acho.

Novos poetas! (Paulo Xu)

Chego à Barifaldi e quero dormir

Começando as aulas, quero falar

Fico com fome e quero lanchar

Tem gente a ponto de discutir.


Volto pra casa e quero dormir

Mas antes eu quero almoçar

Mais tarde, tenho que ir treinar

Fico cansado querendo dormir


Em casa, espero a comida

Depois de comer, eu tomo banho

Eu fico no computador até tarde


Mais tarde, eu peço comida

Quando eu durmo, eu sonho

Eu sonho que tô fazendo arte.

sábado, 26 de março de 2011

Novos poetas! (Fernando)

Volta das férias

Quando cheguei das férias de verão,

Estava com saudades da escola,

Até mesmo da prova que apavora,

Na qual tira dez só quem faz colão.

Mas, se o professor é muito espertão,

Com certeza já era a sua cola,

Anulada também será a prova,

Saiba, não haverá pois compaixão.

Estava com saudades dos amigos,

Também dos professores e lições

Mas, agora não sinto mais saudade.

Porque todos nós já estamos juntos

Aprendendo até as equações.

Como e bom estudar na Barifaldi!!!

Novas poetisas! (Yolanda)

Um cachorro está abandonado

Na calçada com fome e sozinho

Parece que está apaixonado

Quem será o dono do coitadinho?

O cachorro encontrou um machado

Aquele que perderam no caminho

O garotinho está machucado

Culpa daquele lindo cachorrinho

O cachorro começa a caminhar

Com a pobre carinha de tristeza

Será que vai encontrar sua família?

Um homem está correndo a gritar

O cachorro começa ter certeza

Que logo reencontrou sua família

Novos poetas! (Daniel)

Barifaldi


Meus colegas de classe são gatinhos,

Um lugar onde posso brincar é,

Mas também estudar com os gatinhos,

Um lugar mal Barifa não é, né?

Não tem menino feio, só gatinhos,

Coisas como chorar, proibido é,

Amar, cantar, brincar, com os gatinhos,

Bem-vindo ao Barifaldi você é,

No Barifaldi é tudo caprichado,

Todos os professores são legais,

A sala de informática é boa,

As criancinhas me deixam encantado,

Os peitorais do Dods são bons demais,

A cantina do tio Francisco é boa.

Gênero textual: entrevista

Uma vida dedicada ao próximo

por Miguel Martinez Segade

Cristina S. é uma capitã do exército espanhol a qual participou em várias campanhas humanitárias como enfermeira de centro cirúrgico. Ela é casada e tem dois filhos. Nasceu em Madrid e está com 40 anos.

Miguel: Você sempre quis servir ao exército espanhol?
Cristina: Não, nunca pensei nisso. Quando acabei os meus estudos de enfermagem, comecei a procurar emprego. O exército espanhol tinha aberto vagas na academia de oficiais para pessoas que tivessem ensino superior. Eu estava no perfil, então, decidi tentar e... consegui.

M: Na sua família, existiam pessoas que serviram o exército?
C: Não, meus familiares eram guardas civis, menos o meu esposo que era sargento do exército espanho.

M: Qual cargo você possui atualmente?
C: Quando eu saí da academia militar de Zaragoza, era alferes, mas devido aos anos de serviço, às missões humanitárias que realizei, agora sou capitã.

M: Você já cuidou de feridas em alguma guerra? Qual?
C: Sim, na guerra da Bósnia e também durante a guerra do Iraque.

M: No que consiste ser uma enfermeira de centro cirúrgico de hospital de campanha?
C: Consiste em ajudar os médicos durante as operações realizadas nos hospitais de campanha, ou seja, hospitais montados em qualquer lugar, onde é necessário agir com rapidez.

M: Você sentiu medo na guerra da Bósnia? E na do Iraque?
C: Sim, nas duas, porque apesar de nós irmos para curar soldados/população local, estávamos correndo muitos perigos: minas terrestres.

M: Normalmente, que parte da população você atendia? Em que estado?
C: Crianças e mulheres com queimaduras.

M: Você acha o seu trabalho duro? Por quê?
C: Quando estou nas missões humanitárias, acho que sim, porque as pessoas passam por muita dificuldade; quando estou na Espanha, trabalho em um hospital militar, nesse momento, não é tão duro assim.

M: Você acha que seu trabalho tem boas recompensas?
C: Sim. O salário é bom. Mas a melhor recompensa é a espiritual. Traz muita alegria ajudar a quem precisa.

M: Em todos os seus anos de trabalho, qual foi a sua experiência mais marcante:
C: A perda de uma colega na guerra da Bósnia.

domingo, 20 de março de 2011

Relato pessoal.

A viagem!

No meu aniversário, fui viajar com o meu tio, com a minha tia e o com meu irmão. Planejávamos ir a Porto de Galinhas. Contudo havia um probleminha: teríamos de ir de avião. Quando fiquei sabendo, desisti da viagem, "vai que aquele avião cai!?"
Percebi que se eu pensasse assim, não ia poder fazer nada na vida!
- Vamos andar de bicicleta?
- Não! Vai que caia e me machuque!
- Vamos à montanha-russa?
- Não! Vai que ela quebre!
Então, decidi. Ia viajar e ia superar o meu medo...
Até que o dia da viagem chegou. Estava nervosa, aflita, tremendo... Saí de casa, indo de táxi ao aeroporto de Congonhas.
No local, fazendo o check-in, não havia ninguém na fila, foi rápido. Estávamos sentados em frente de onde iríamos embarcar.
Depois de uns dez minutos, chamaram o meu voo. Fiquei na frente do avião, não sabia o que fazer: chorar, andar ou voltar.
Determinado momento, tive de entrar. Sentei em meu lugar e o avião decolou. Nada de medo. Até comi meu lanchinho, estava uma delícia...
Ocorreu tudo bem.
A partir daquele momento, não tive mais medo de avião. Inclusive gosto de estar nele.

Beatriz Ferreira Noble

segunda-feira, 14 de março de 2011