domingo, 20 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Willian Li)

O bullying que eu sofro
Estava no começo do ano. Transferiram-me para uma nova escola. No primeiro dia, todos perguntavam o meu nome. Isso me agradou. Já no segundo dia, as coisas mudaram um pouco: começaram a falar mal de mim. Recebi alguns apelidos: quatro olhos, magricela, tartaruga etc. Fiquei muito triste. Quis contar para minha mãe, porém o trabalho dela tomava muito do seu tempo.
No terceiro dia de aula, bateram-me bastante dentro do banheiro. Durante a aula de Português, ficaram jogando ponta de lápis na minha cabeça. Na saída, levei mais uma surra deles. Que dia!
Permanentemente, tinha um olho roxo. O ritual era o mesmo: surra, ponta de lápis, surra... As férias de meio de ano se aproximavam. No primeiro dia de férias, nossa, que felicidade. Somente nessa data que pude contar tudo que me acontecia à minha mãe. Na hora, ela pegou o telefone e ligou para o diretor da escola. Ele prometeu castigar a garotada quando eles voltassem.
Assim que voltamos a estudar em agosto, o grupo que fazia bullying comigo foi realmente castigado pelo diretor. Isso de nada adiantou. Os malvados continuaram a me bater. Como despedida das torturas, jogaram-me na privada.
Resolvi sair de lá e procurar ajuda em uma delegacia de polícia. O delegado disse que tomaria providências. Não esperei para ver o que aconteceu com eles. Pedi para minha mãe transferir-me de colégio. Isso sim deu bom resultado. Não sofro mais bullying.

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