sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Rebecca Chung)

Meu sofrimento
Eu estava na escola quando um menino chamado Arthur chegou a mim e me chamou de girafa. Fiquei muito abalada e fui direto ao banheiro chorar. Chorei muito. Para mim, meu dia estava acabado.
Na hora de ir embora, estava com minha amiga chamada Aline. Ainda estava triste quando o Arthur me viu e veio pisotear meu coração. Ele se virou para mim e disse que eu era uma vadia. Pronto. Meu mundo estava destroçado. O que fazer? Queria desaparecer!
Cheguei a casa e fiquei me perguntando o porquê de eu ser tão alta? Questionei-me muito. Após esse fato, não conseguia mais ser a mesma. Sentia-me mal. Queria desesperadamente ter um corpo menor. Queria ser baixa.
Dias depois, indaguei minha mãe sobre o fato de ser assim tão alta. Mamãe explicou-me que cada um nasce com determinadas características físicas. Assim, somos diferentes uns dos outros. As observações dela fizeram-me refletir sobre tal fato. Já pensou que monótono uma padronização de seres humanos?! Bem, eu sou alta e é assim que será. Quem quiser, que goste de mim.
Novamente, na escola, ouvi o desagradável apelido: girafa. Respirei fundo e superei-o. Afinal, as altas têm um charme em maior quantidade!

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