sábado, 19 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Richard Alonso)

Too much soffering
Eu estava na casa de meu amigo que vestia roupas rasgadas e também sofria bullying na escola. Quando eu menos esperava, veio a primeira agressão sobre ele. Pensei "nossa! aqui há sofrimento!" Colocaram brasa na mão dele e deixaram-na lá por uns cinco minutos. Cruzes!!!
No dia seguinte, na escola, vários meninos levaram-no e jogaram-no ao chão.
De volta à casa dele, o pai ainda bateu muito nele pela nota 5.3 obtida em Português.
Novamente, na escola, mais torturas - poxa! isso não é vida - ele foi posto de cabeça na lata de lixo. Tentava amenizar sua dor, dando uma ajudazinha na Educação Física. Ele era sempre o último a ser escolhido - isso porque o professor ameaçava o grupo a escolhê-lo. Na hora da saída, pegaram todos os materiais dele e jogaram-no no lixo. Os cadernos ficaram melecados de iogurte, havia um semi-tomado no saco do latão. Não bastando, quando ele foi descer a escada, levou um enorme empurrão.
Na casa dele, eu estava junto, quando viram aquela situação calamitosa, apanhou mais ainda com um grosso cinto de couro. Houve rodada de tapas também. Não bastando, colocaram o rapaz para lavar toda a louça suja do dia; lavar os banheiros.
Ele me disse que naquela noite iria fugir para a casa dos avós maternos. Estou sempre dando apoio a meu pobre amigo sofredor!

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